A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra preparou 50 utentes para se tornarem activistas dos direitos humanos.
Esta iniciativa da instituição teve como principal objectivo formar 29 homens e 21 mulheres sobre a defesa dos direitos humanos e desenvolvimento da empatia no relacionamento humano, de forma a perceber o ponto de vista do outro, explicou a APPACDM.
Após terem recebido a formação adequada, o grupo ouviu pessoas sem deficiência intelectual, portugueses e migrantes, acerca das violações dos seus direitos. Assim, surgiu uma campanha nas redes sociais, intitulada de “Todos nós, Uma voz”, que se caracteriza pela verbalização de testemunhos reais de pessoas sem deficiência intelectual.
Alguns elementos deste grupo da APPACDM Coimbra surgem, caracterizados, “a dar voz às vítimas de abusos de direitos humanos”.
A iniciativa da APPACDM tem o apoio do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) e vai também chegar às escolas, com workshops acerca do tema.
Ao serem activistas dos direitos humanos, os nossos clientes ganham uma maior consciência sobre os seus próprios direitos, ficando alerta para a sua possível violação”, afirma a presidente da APPACDM de Coimbra, Helena Albuquerque.
De acordo com Helena Albuquerque os utentes serão “vozes activas na defesa dos direitos humanos”. Para a presidente da APPACDM acredita que os jovens alunos que abordam a temática “saem a ganhar”.
“Infelizmente, a humanidade continua a dar-nos demasiados exemplos de desrespeito dos direitos humanos, o que torna esta defesa e activismo em necessidades universais e sempre actuais”, conclui Helena Albuquerque.
Fonte: Campeão das Províncias
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